segunda-feira, 14 de junho de 2010

AFETOS ROUBADOS NO TEMPO - VIGA GORDILHO

DIÁLOGO POSSÍVEIS
VIGA GORDILHO

A MOSTRA PROCESSUAL e itinerante Afetos roubados no tempo agrupa pequenos criados por 730 artista e artesãos de vários países do mundo, dispostos em 365 pares. Essas peças, denominadas objetos-afeto, ecoam a diversidade de materiais e a pluralidade de conceitos relacionados com cada lugar de origem do autor e sua interação com o universo que o rodeia e o reconhece como indivíduo.
Consequentemente, eles espelham a identidade de cada um dos autores.

O projeto foi criado em Fevereiro de 2005, durante minha estadia na Africa do Sul. Nessa oportunidade, realizamos oficinas com a artista e professoras da UNISA Célia de Villiers, quando foram construídos os primeiro objetos - afetos.
Quando retornei ao Brasil, as oficinas continuaram... Territórios centrais em Mato Grosso e Goiás foram buscado então, para propiciar o encontro com matrizes indígenas e a utilização de fibras naturais nos artefatos a serem criados.

Paralelamente a essas ações, apresentou-se o projeto ao colegiado da Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAV) da escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e ele foi aprovado como atividade de pesquisa e extensão do Grupo Matéria, Conceito e Memória em Poéticas Visuais Contemporâneas, credenciado pelo CNPq. Assim, o projeto foi se multiplicando e recebendo, gradativamente, o apoio de outros artistas, os quais foram denominados de co-curadores. Contou-se, essencialmente. com a colaboração de artista Pernambucanos (UFPE). Assim, a proposta foi se formatando, com a aproximação de pares de objetos-afetos, observando-se, nessa junção, suas analogias ou seus antagonismo matérico-conceituais. Assim, cada obra foi encontrando seu par...
A primeira mostra foi inaugurada no Ateliê do pátio do Goethe Institut, em Salvador, em 18 de novembro de 2005. No período de 15 de março a 26 de abril 2006, o projeto foi exposto na Galeria Capibaribe da UFPE. De 07 a 30 de junho, a exposição foi montada no Museu Théo Brandão da UFAL, e em deszembro do mesmo ano, o projeto foi mostrado no espaço cultural Eugénie Villiem, da Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Este ano, por ter sido contemplado pela Caixa Cultural de Salvador, ele retorna á Bahia, disposto em doze totens, distribuídos a partir de conceito equivalentes aos meses do ano.
Em 2008, o projeto seguirá para a UPV, Valencia (Eapanha), posteriormente para UNISA, Pretória (Africa do Sul), e, paulatinamente, todos os integrantes do projeto estarão recebendo a identificação e a imagem do seu par, para que possam conhecer a identidade do outro que o altera (alteridade).
Dessa maneira, o projeto irá propiciar o encontro dos artista, através da aproximação e do diálogo entre suas obras, possibilitando uma troca de "afetos" que transcende espaços e tempos...

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